sábado, 22 de agosto de 2009

Holografia Tátil: conheça a tecnologia que revoluciona a interatividade

A popularização de tecnologias envolvendo gráficos, dimensões e webcams já é uma abstração bastante concreta para alguns usuários. Até pacotes de salgadinhos já trazem os códigos necessários para dar vida aos bonecos, carros, celulares e toda uma infinidade de gráficos em 3D para o seu lado na tela do computador. Tudo o que você precisa fazer para começar a entrar nesse mundo de capacidade infinita é um código impresso, uma webcam e um plug-in – normalmente, o Flash Player.

As interações são imprescindíveis para tornar aquela projeção gráfica em algo um pouco mais real. Por isso, pesquisadores japoneses já vêm desenvolvendo uma tecnologia capaz de permitir a interação entre a pessoa e o objeto virtual.

Essa nova tecnologia está em fase de pesquisas na Universidade de Tóquio e utiliza ondas de ultrassom para fazer com que hologramas comuns possam interagir com pessoas e objetos do mundo real. A Realidade Aumentada 2.0, como está sendo chamada essa evolução, consegue captar movimentos e fazer com que o objeto virtual interaja com qualquer coisa externa a ele.

Ao contrário da Realidade Aumentada que conhecemos, a versão 2.0 ainda não poderá ser comercializada e distribuída aos usuários domésticos. Isso acontece porque para poder interferir na rota de um pequeno elefantinho virtual, por exemplo, é preciso estar equipado de uma placa de sensores táteis e dois controles de Nintendo Wii modificados para perceber a localização exata de onde o objeto (ou mão) está.

Mesmo que essa tecnologia ainda demore um pouco para chegar às casas dos usuários, seria muito interessante imaginar possibilidades para o uso dessa ferramenta. Acoplar a Realidade Aumentada 2.0 em dispositivos gráficos já disponíveis hoje no mercado pode ser uma excelente maneira de difundir o uso dessa tecnologia.

Já imaginou se os videogames da nova "safra" como o Project Natal e até mesmo outros que ainda nem sonhamos permitissem tocar, sentir e interagir ainda mais com os personagens? Talvez jogar Street Fighter se tornaria um pouco dolorido. Se o Ryu resolvesse soltar o famoso Hadouken contra o seu personagem, o impacto proveniente da magia poderia ser sentido por você e até mesmo espalhar-se devido à colisão contra o seu corpo.

Aprender a dirigir também seria um pouco menos traumático para quem não é muito bom ao volante. As autoescolas podem integrar este aparato em moldes para que o aluno faça balizas sem ter o medo de arranhar ou bater o carro na vida real – convenhamos que fazer alguns arranhões na lataria não é nada bom, não é mesmo? :-)

As expectativas para a Realidade Aumentada 2.0 são quase infinitas.

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