quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eee Keyboard

Os computadores All-in-one você já conhece. São aqueles que só têm monitor, teclado e mouse, sem a torre. Mas que tal ir além e ter um computador no teclado?


Imagem: SlashGear

É mais ou menos essa ideia do Asus Eee Keyboard. Com design parecido com o teclado da Apple, o teclado tem uma tela de 5 polegadas touchscreen e funciona como uma espécie de computador para conteúdo multimídia.

O modelo ainda é um protótipo, mas já foi demonstrado na CES de janeiro. As configurações são as seguintes: Intel Atom 1.6 GHz, 1 GB de RAM e 16 ou 32 GB de armazenamento SSD. Acredita-se que haverá conexão wireless HDMI.

O sistema operacional apresentado é o Moblin, de plataforma aberta e baseada em Linux, distribuído pela Intel. O precinho é que não anima: US$ 400. Não há data de lançamento oficial. Isso que é teclado multimídia!

FIAP traz o primeiro curso para Hackers

Começam no dia 29 de junho as aulas do primeiro curso de formação profissional de hackers do Brasil. Ele é promovido pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap) em parceria com o Sans Institute.

Imagem: Reprodução do site da FIAP

O curso é voltado para profissionais de segurança da informação e administradores de sistemas. O certificado do fim do curso atesta que você pode detectar, responder e descobrir ataques e problemas de segurança de uma forma prática.

Ficou empolgado? Vou dizer o preço então. São US$ 2.895,00 por 40 horas de curso mais US$ 500 pela prova do certificado. Passou a vontade de fazer? Veja o conteúdo das aulas e como se inscrever no site do Sans.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Menor LCD do mundo tem menos de um centímetro

A corrida para encolher as telas de LCD sem comprometer a qualidade da imagem fica a cada dia mais acirrada, e a Kopin Corporation deu mais um passo nessa direção ao anunciar o seu microdisplay de LCD com menos de sete milímetros.

A pequena telinha possui uma resolução de 600x480, o que significa que cada pixel formador da imagem é até dez vezes mais fino que um fio de cabelo (2,9 x 8,7 µm de largura, enquanto um fio de cabelo normalmente mede cerca de 100 µm).

Ainda trata-se de um protótipo, e mesmo quando estiver sendo produzida, nada garante que passará de um exercício de engenharia para diminuir cada vez mais a nossa tecnologia.

Kingston lança pendrive de 128 GB

Para saciar os “sedentos” por espaço, a Kingston está lançando no exterior uma nova linha de pendrives de alta capacidade na família Data Traveler 200. Com detalhes em cores, conector retrátil e fugindo um pouco do design dos Data Traveler atuais, eles estão disponíveis em capacidades de 32, 64 e 128 GB.





Todos os modelos podem servir como excelentes “HDs externos”, especialmente para proprietários de netbooks equipados com discos de estado sólido, geralmente limitados em capacidade a no máximo 16 GB. O único problema é o preço: o modelo de 128 GB custa US$ 546, mais caro que muitos notebooks completos. Os modelos de 32 e 64 GB saem por US$ 120 e US$ 213, respectivamente.

Já vão longe os dias em que alguns disquetes eram suficientes para transportar arquivos pra lá e pra cá. Com a explosão da multimídia, e arquivos cada vez maiores, eles foram substituídos por CDs e DVDs, mas nada substitui a praticidade dos pendrives: são rápidos, regraváveis, não exigem drivers ou programinhas para funcionar e são compatíveis com praticamente qualquer computador fabricado nos últimos dez anos.

Os novos pendrives tem garantia de cinco anos e são compatíveis com a tecnologia ReadyBoost, usada no Windows Vista e Windows 7. Como todo pendrive, também são compatíveis com Macs e PCs com Linux. Já estão disponíveis nos EUA, mas não há previsão para comercialização no Brasil.

Naruto Live Action

O parque da Universal Studios no Japão, apresentará, por curta temporada, um show live action com os personagens de Naruto. Até o dia 31 desse mês, 40 performances de Naruto Shippuden "Premier Show" serão realizadas, com direito até a pacotinho de pipoca personalizada.

Não é uma Disneyland, okay. Mas, que os personagens ficaram idênticos aos do anime ficaram! Confira no link: http://www.youtube.com/watch?v=oPg1_3HGz-E

terça-feira, 16 de junho de 2009

O novo XBOX

É apenas especulação, mas parece que a Microsoft prepara um novo console para 2010. O novo Xbox 360 traria integração completa com o "Project Natal", que causou furor na E3 deste ano.


Imagem: Engadget

Como todo rumor, as informações são dispersas. O Projeto Natal seria não apenas um acessório, mas um console completamente novo. Os jogos de Xbox 360 seriam compatíveis com a nova plataforma, mas os jogos novos poderiam usar e abusar da capacidade do novo console da Microsoft.

O site 1UP especula que o novo Xbox 360 terá uma tecnologia de processamento um pouco melhor, já que alguns desenvolvedores afirmam que chegaram ao limite do atual console. Porém, não parece provável que o investimento vá ser direcionado a uma plataforma como a do Playstation 3, e sim mais parecido com o Wii - mais interatividade do que hardware poderoso.

O console deverá ser anunciado na Game Developer Conference do ano que vem, e o lançamento poderá ser no outono do hemisfério norte, entre setembro e novembro. Possivelmente o nome será outro. Será que nosso desenvolvedor brasileiro que deu nome ao Projeto Natal consegue emplacar mais um nome?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Segurança é essencial no mundo corporativo

Não basta ter vários PCs conectados à sua rede corporativa se não existe algum tipo de segurança dos dados. Existem inúmeras soluções para proteger a própria rede, mas é aconselhável adotar algumas medidas no próprio computador para garantir que as valiosas informações da sua companhia não se percam em caso de roubo da máquina ou falha no disco, além de facilitar o gerenciamento da máquina pela equipe de TI.

As configurações de PCs corporativos mais novas, vendidas especificamente para esse mercado, costumam vir com duas tecnologias integradas que ampliam a proteção e também facilitam seu gerenciamento. Uma delas é o TPM, ou Trusted Platform Module, um processador específico para segurança, usado para autenticar os dispositivos de hardware. Como cada chip TPM tem uma chave criptografada única, consegue autenticar a plataforma. Se, por exemplo, alguém trocar o disco rígido, o PC pode não funcionar.

Entretanto, o TPM pode vir a funcionar melhor integrado a algum tipo de software de proteção do PC, como o BitLocker, uma “trava” de segurança que se integra às versões topo de linha do Windows Vista, como a Ultimate e a Enterprise (vendida apenas para grandes empresas) e, futuramente, no Windows 7.

O BitLocker Drive Encryption, como seu nome diz, é um aplicativo que protege dados ao criptografar volumes inteiros - o disco rígido do PC. Sem a chave de acesso, pessoas não autorizadas não conseguem ver as informações gravadas no HD. Isso é algo extremamente útil para vendedores, gerentes e profissionais que circulam o dia todo com notebook na mala e, em cidades onde o roubo e furto de notebooks é comum, o investimento no sistema operacional pode valer a pena.

Além disso, outras tecnologias ajudam a proteger seu PC e os dados gravados nele. Algumas máquinas corporativas, vendidas por grandes fabricantes, contam com a tecnologia Intel vPro instalada. O vPro é um pacote de recursos de administração de sistema, melhorias de hardware, tecnologias de processamento e funções de segurança para o PC, que funcionam independente de o computador estar ligado ou qual o sistema operacional em uso.

Remotamente, sua equipe de TI pode acessar uma máquina com vPro e verificar se o anti-vírus está atualizado, se as últimas atualizações para o sistema operacional foram instaladas, fazer um inventário dos componentes e muito mais. Em versões mais recentes da tecnologia é possível até mesmo enviar um comando para "desabilitar" remotamente um computador estraviado, impedindo o acesso de terceiros às informações nele contidas, ou comandar via "controle-remoto" a reinstalação do sistema operacional.

Finalmente, se sua empresa não tem verba de tecnologia para investir em siglas como TPM ou BitLocker, um notebook equipado com um leitor de impressões digitais já ajuda bastante a atrapalhar a vida de ladrões de dados: em vez de usar uma senha, seu dedo (ou dedos) é a senha do sistema. E sem a impressão digital, não há acesso ao sistema. A maioria dos fabricantes de computadores oferece essa opção em suas linhas voltadas a pequenas, médias e grandes empresas.

Palm Pre já é modificado por hackers três dias após lançamento

O Palm Pre, smartphone da Palm visto como um “iPhone killer”, chegou às lojas há pouco mais de uma semana nos EUA e já vem atraindo a atenção dos hackers e “homebrewers”. Eles estão interessados em descobrir não só os detalhes de como o aparelho funciona, mas também querem desenvolver aplicativos para ele, mesmo diante da indisponibilidade, até o momento, do kit de desenvolvimento oficial prometido pela Palm, batizado de “Mojo SDK”

Os segredos do Pre começaram a se abrir no dia 9 de junho, três dias após o lançamento oficial, quando uma cópia do sistema operacional foi encontrada escondida no site da Palm. Originalmente projetada para uso com uma ferramenta de recuperação para “zerar” aparelhos com problemas sérios de software, o arquivo foi prontamente esmiuçado por uma comunidade de entusiastas baseados no fóruns do site Pre Central.

Os tesouros começaram a aparecer rapidamente: arquivos de configuração que definem o comportamento de vários recursos do aparelho, referências a outros aparelhos da Palm ainda não anunciados com codinomes como “Castle” e “Zepfloyd” e comentários bem-humorados dos programadores em meio ao código, como “what the hell does this do?” (o que diabos isto faz?)

Pouco depois os desenvolvedores descobriram como habilitar o chamado “Dev Mode”, que possibilita a comunicação entre o Palm Pre e um micro rodando um kit de desenvolvimento. O procedimento mostra que alguém na Palm tem muito senso de humor: na tela inicial, abra o teclado e escreva “upupdowndownleftrightleftrightbastart”, ou seja, o famoso “código da Konami” (tinyurl.com/konamicode-w) por extenso. Depois, basta instalar alguns drivers (inclusos no pacote do sistema operacional) para ter acesso remoto ao aparelho, através de um terminal.

O sistema operacional do Palm Pre, batizado de webOS, é baseado em Linux, o que facilita muito o trabalho dos entusiastas. Não só a estrutura e as ferramentas disponíveis são familiares como é possível trazer novas ferramentas de outras distribuições Linux, desde que já tenham uma versão para o processador ARM usado no Pre. Entre elas, ferramentas de desenvolvimento, como compiladores e depuradores.

Logo, começaram a surgir os primeiros aplicativos: um dos primeiros programas significativos foi uma versão do FCEUltra, programa que emula o console NES e permitiria jogar games deste no Palm Pre. E, em homenagem ao código que abriu as portas do desenvolvimento, ele foi demonstrado rodando o jogo Contra, o primeiro a usar o “código da Konami”.

A movimentação dos hackers ao redor do Palm Pre lembra muito o que aconteceu com o iPhone pouco após seu lançamento. Desapontados com a falta de um kit de desenvolvimento oficial (SDK) fornecido pela Apple, eles decidiram criar seu próprio, e logo havia centenas de programas para o iPhone. Quando a Apple lançou sua SDK, muitos desenvolvedores já estavam familiarizados com o hardware e software do aparelho, o que acelerou o desenvolvimento de aplicativos “legítimos”.

Se quiser transformar o Pre em um sucesso, a Palm certamente precisa desta atenção: enquanto a AppStore da Apple foi lançada com 500 aplicativos, a versão da Palm conta com apenas 18.

Projeto na internet permite a qualquer um construir um videogame em casa

Quem gosta de videogames e até entrou no mundo da informática só para criar os seus próprios jogos pode ter uma oportunidade de ouro para dar o próximo passo. O Uzebox é um projeto “Open Source” que permite criar seu próprio console de games com um mínimo de peças (e de custo).

O cérebro da máquina é um microcontrolador da Atmel, o ATMega 644, rodando a 28 MHz. Sozinho, ele cuida de todo o processamento, som e vídeo dos jogos. Basta juntar mais um chip, que gera o sinal de vídeo para a TV, e um punhado de resistores e capacitores para colocar o brinquedo pra funcionar.

Gráficos e som lembram os de consoles como o SNES e Megadrive. Os jogos são desenvolvidos num PC na linguagem C (o software também é gratuito) e gravados em cartões MicroSD. Todo o projeto, hardware e software, é Open Source e está disponível sob a licença GPL, então pode ser copiado e montado livremente sem medo de incorrer em pirataria ou precisar pagar royalties. Quem quiser, pode até vender os consoles feitos em casa sem problemas de copyright ou licenciamento.

Para quem não tiver paciência para soldar fiozinhos, é possível comprar kits pré-montados que reduzem o trabalho ao mínimo, ou já prontos para plugar na TV. Os preços variam entre US$ 70 (só a placa e componentes) a US$ 100, incluindo as peças para montar, o “gabinete”, cabos, fonte de alimentação e um joystick de SNES. Mais informações podem ser encontradas no site oficial do projeto: www.belogic.com/uzebox.