quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Celular Transparente


Na coletiva de imprensa da LG na Futurecom 2009 o smartphone Android (GW620) da empresa ficou para escanteio e cedeu espaço no palco para o que a empresa considera suas atrações principais: o LG BL40 "New Chocolate" e o LG GD900 "Crystal".

O New Chocolate continua a tradição da linha "Black Label Series" de celulares "premium" da empresa, iniciada pelo LG Chocolate e continuada pelo LG Shine e, no ano passado, pelo LG Secret. Com formato barra, ele tem uma tela de 4 polegadas sensível ao toque com proporção "Wide HD" (21:9), câmera de 5 MP com lente Schneider e flash, Wi-Fi, 3G, GPS, navegador web completo e a interface gráfica S-Class, mesma usada no LG Arena.

O acabamento em preto "black piano" e detalhes em vermelho dá o tom de elegância no design, que fazendo juz ao nome lembra uma barra de chocolate. O preço sugerido pelo fabricante é de R$ 1.799, e o aparelho deve chegar às lojas a partir de novembro.

Já o Crystal se destaca como o "primeiro celular transparente do mundo". Na verdade não é o celular que é transparente, mas o teclado, que tecnicamente é um painel de vidro com uma matriz sensível ao toque aplicada por cima. Com isso ele consegue não só funcionar como teclado tradicional, como também fazer reconhecimento de escrita e funcionar como superfície "multi-touch" para gestos. A câmera é digna de nota, com 8 MP e flash. Preço não foi divulgado.

Outro produto interessante é o LG Watch Phone GD910, um relógio com celular integrado. Sim, relógio com telefone, como nas antigas histórias de Dick Tracy. A tela de 1.4 polegadas é sensível ao toque, e ele tem uma câmera VGA para videochamadas. Além disso tem recurso de síntese de voz, para ler mensagens em voz alta, e vem acompanhado de um fone de ouvido Bluetooth. Novamente, o preço não foi informado.

Teclado auto limpante

O Teclado Vioguard Self Sanitizing Keyboard, que foi lançado hoje no Canadá, promete acabar com as bactérias e vírus que infestam os teclados hospitalares utilizando Luz Ultra-Violeta.

Só no Canadá, 250 mil pacientes são infectados todos os anos, causando entre 8 e 12 mil mortes, e a infecção de outros pacientes pode ser evitada com uma simples limpeza. Os médicos trocam os utensílios, luvas e Etc, mas os teclados nunca são limpos entre um paciente e outro. O que esse teclado faz é se "recolher" quando não está sendo utilizado, e um raio UV mata 99,99% das bactérias e virus em menos de 90 segundos, incluindo os da Gripe Suína (H1N1), mofo e outras matérias nocivas, tudo automaticamente.

Por 899 dólares, é barato pelo benefício - uma coisa a menos para se preocupar dentro de um hospital.

domingo, 11 de outubro de 2009

Por que o iPhone é tão caro no Brasil?


Já parou para pensar por que o iPhone 3GS de 32 GB, por exemplo, é vendido nos Estados Unidos por 299 dólares e no Brasil é encontrado por até 2.500 reais?

Para começar, antes de o iPhone chegar às lojas no Brasil, ele passa por um processo que encarece muito o preço final do equipamento: cobrança de impostos, logicamente. Eles estão entre os principais responsáveis por deixar o produto com o preço lá em cima. Mas não é só isso. É preciso considerar os custos de envio, despesas de aeroporto, seguro e mão de obra, entre tantos outros (que são variáveis).

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) são, no mínimo, 58,25% de impostos cobrados durante a importação do aparelho. Nessa condição, um iPhone 3GS de 32 GB desbloqueado, vendido nos Estados Unidos, que custa 699 dólares, deveria chegar ao Brasil por mais de 1.100 dólares (isso se fosse vendido às operadoras pelo preço de loja, claro), algo em torno de 1.900 reais.

O iPhone 3GS, de 32 GB, foi anunciado pela Apple pelo preço de 299 dólares, em junho deste ano, no entanto para ser vendido nesse valor, o consumidor deve assinar um contrato de fidelidade com a operadora por um determinado período quanto maior o tempo, mais barato (ou menos caro) sai o aparelho.

No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor permite contratos de, no máximo um ano de fidelização. Já nos Estados Unidos, o usuário pode ficar preso à operadora por até dois anos - tornando o produto mais barato.

De acordo com o analista de comunicações da consultoria IDC, João Paulo, o maior interesse das operadoras está em vender aparelhos subsidiados, ou seja, aqueles vinculados a planos pós-pagos (fora dessas modalidades, os aparelhos são ainda mais caros). O iPhone mais barato nessa situação se torna um agrado oferecido pela operadora ao cliente pela escolha de um plano atrativo, explica o analista.

Eduardo Tude, presidente da consultoria especializada em telecomunicações Teleco, afirma que a operadora ganha dinheiro mesmo é com a venda de planos pós-pagos. A política de preços aplicada nos celulares faz parte de uma estratégia para a venda dos planos. Não é interesse da operadora vender o iPhone sem um serviço de dados, afirma Tude.

Além dos impostos, é preciso considerar a margem de lucro das operadoras/revendas.