Há 30 anos, surgia o walkman, um aparelho que revolucionou o modo como as pessoas enxergavam - e claro, ouviam - a música. Antes dele, o hábito de ouvir música era restrito a lugares - uma festa, uma balada, a sua casa, a do seu amigo. Com a invenção, as pessoas agora podiam levar a música onde fossem. E incluí-la em seu cotidiano, tornando-o, muitas vezes, mais ameno.
O walkman foi inventado pela Sony e logo virou nome genérico para toca-fitas, assim como band-aid, bombril, etc. Na época, os lojistas não se empolgaram nem um pouco com ideia. Achavam que o tal do walkman não ia vender nada. Mas Akio Morita, então presidente da Sony, confiava no seu taco e propôs um desafio: se a engenhoca não vendesse pelo menos 100 mil unidades, ele iria renunciar ao cargo. Nem preciso dizer que Akio continuou na sua cadeira de couro pelos longos anos que se seguiram.
Hoje, a geração iPod deve rir do walkman, um aparelho gigante se comparado aos novos tocadores de música. Como se não bastasse, ele é movido a pilha e toca fita! Mas que essa geração saiba que, ao contrário dos inventos modernos, o walkman teve uma vida longa. Ele só foi perder o posto de "must" mais de dez anos depois, quando o disc player veio lhe roubar o lugar e, por sua vez, foi substituído pelo iPod. Injustiça talvez seja o fato de o walkman não ter virado um cult como os aclamados toca-discos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário