Em 21 de abril de 1989, o público japonês conhecia um aparelhinho que logo se tornaria uma febre no mundo inteiro e, posteriormente, no clássico do videogame portátil. Desde então, o Game Boy ganhou várias versões e vendeu mais de 200 milhões de unidades.
A plataforma que emplacou com jogos como Super Mario, Pokémon e Tetris encantou adultos e crianças e deu início a uma revolução nos games – seu concorrente mais acirrado, o Playstation Portable, só foi lançado em 2004.
Vendida na época por 8 mil ienes (ou o equivalente a 80 dólares hoje), prometia 35 horas de jogo com “apenas” quatro pilhas.
Após o estrondoso sucesso, logo vieram as revoluções de sua versão original, que tinha 4 centímetros de espessura, pesava cerca de 300 gramas, tela de cristal líquido monocromática de fundo verde e jogos em preto e branco.
Em 1996 surgiu o Game Boy Pocket, 30% menor que a primeira versão e tela mais definida. No ano seguinte foi a vez do Game Boy Light, um pouco mais espessa que o Pocket, mas com uma luz interna que possibilitava jogar também no escuro. Em 1998, foi lançado o Game Boy Color, com tela colorida. Em 2001, 2003 e 2005, respectivamente, nasceram o inovador Game Boy Advance, o Game Boy Advance SP e o Game Boy Micro. Em 2004, a Nintendo surpreendeu novamente com o lançamento do portátil DS.
Após 20 anos, a plataforma de bolso é utilizada não apenas como entretenimento, mas também para ensinar inglês e japonês nas escolas do Japão. “A Nintendo sempre seguiu a mesma filosofia: entreter a família”, declarou Hirokazu Hamamura, chefe da editora Enterbrain, especializada na indústria de games, à agência de notícias France Presse. “Mas em 20 anos a empresa também ampliou o alcance de seus jogos com títulos educacionais, o que transformou os adultos em jogadores também”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário